Em o Antigo Testamento: A missão dos patriarcas é baseada na esperança da promessa e das
bênçãos
As passagens vétero-testamentárias da
esperança judaica tornar-se-ão modelo cristão a partir dos temas bênção e
promessa.
Em Gênesis 1: 28, Deus abençoa a Adão e Eva
com a missão de que eles frutificassem e multiplicassem sobre a terra. Além
desta missão, havia a promessa da bênção de domínio sobre a criação. Assim, o
que impulsionava Adão a cumprir a sua missão era o fato de que a dádiva e a bênção
por parte de Deus são fatores motivadores para o cumprimento de sua missão. Em
Adão, Deus mostra que a sua bênção é determinada pelo cumprimento da missão que
ele outorga aos homens, entendendo que a missão de Adão era clara e definida e
que ele esperava a manifestação da bênção e da promessa. Em Gênesis 9: 8-17,
vemos a ação de Deus chamando Noé para a missão de preservar a raça humana a
partir da promessa de que Ele não mais a destruiria. O cumprimento desta missão
teve como fator básico a bênção para toda a raça humana.
A partir de Gênesis 12, temos o chamado de
Deus para Abraão e a confirmação de que nele seriam benditas todas as famílias
da terra. Abraão responde ao chamado com fé nas promessas e nas bênçãos. A fé
lhe foi exigida, porque em sua missão encontrou, por várias vezes as
dificuldades que foram vencidas pela fé em Deus, que deu origem à sua missão.
Essa fé iniciou-se com Abraão que na história da sua vida viu a missão que Deus
tinha para ele cumprir, mas que apontava para um fim maior que haveria de
realizar-se. Moltmann nos dá um perfil interessante no que diz respeito ao
espaço do crer na realização do prometido:
Se uma palavra é palavra de promessa, isto
significa que ela ainda não encontrou sua correspondência na realidade, mas
está em contradição com a realidade presente e experimentável... a palavra da
promessa sempre cria um tempo intermediário, carregado de tensão que se estende
entre o evento e a realização da promessa.
Assim, Deus chama Abraão com o objetivo de
alcançar todas as outras nações da terra. O propósito de Deus em Abraão era
mostrar ao mundo o caminho da salvação e fazer com que todos pudessem gozar das
promessas e das bênçãos feitas a ele. Assim sendo, Deus usa Abraão para um
propósito maior - alcançar as nações. Com o nascimento de Isaque (Gênesis 21),
Deus mostra a Abraão a sua fidelidade e responde de forma concreta a todas as
promessas feitas a ele, pois é em Isaque que Deus vai dar continuidade para às
suas promessas de abençoar a todos os povos.
Essa bênção se torna presente em Jacó
(Gênesis 32: 22-32), pois Deus começa a lançar os fundamentos para o povo que
seriam instrumentos para refletir a sua glória entre as nações, o povo de
Israel. Em José, nós podemos ver como a fidelidade de Deus atua, mesmo que de
modo estranho ao levar José para o Egito como escravo e abençoando-o, a ponto
de promovê-lo aos mais altos escalões da corte, para preservar seu povo e
também para abençoar os egípcios e os povos vizinhos naquele tempo de
calamidades.
A partir de Êxodo 12, encontramos Moisés
que se destaca como uma figura bastante significante para o contexto de
missão no Antigo Testamento. Ele é enviado para a missão de resgatar o povo de
Israel e fazer dele um canal de bênção para as nações. Isso acontece a partir
da libertação do povo que estava cativo, oprimido e sob o domínio de faraó.
Vale ressaltar também que Deus usa Moisés, não apenas para libertar o povo, mas
para ser o condutor do povo na formação da nação, na elaboração do seu culto e
das suas leis, enfim, na expressão da sua fé.
Assim no êxodo, Deus cumpre sua promessa,
libertando seu povo da escravidão e do cativeiro. Em Moisés, Deus mostra que o
êxodo é a base para a tipologia cristã que antecipa a obra redentora de Cristo.
Assim, a ação salvífica de Deus no passado se tornou a base da esperança e da
confiança que a salvação poderia ser conhecida como uma experiência na história
humana, e não somente um evento além da história atual.
Considerando a promessa e a bênção como
elementos de uma esperança judaica primitiva, a cristandade tomou-as como
precursoras de uma teologia bíblica desenvolvida na cultura helênica, romana e
gentílica do século I. É certo que a Igreja Primitiva levou em consideração o
aspecto da esperança cristã inaugurada em Cristo como também o cumprimento da
promessa e da bênção. A missão dos profetas é baseada na esperança do reino
messiânico
Considerando o movimento profético como um
fenômeno da urgência crítica do período monárquico da nação de Israel, entendo
que há elementos suficientes para uma análise quanto ao aspecto da esperança
que alcançou momentos históricos decisivos para o povo. Quero referir-me a
alguns profetas que, inspirados pelo Espírito de Deus (Isaías 61:1-2; Miquéias
3:8), refletiam a crise social, econômica e política com fortes argumentos
teológicos. Essas explanações, todavia, começaram a ser imitadas por um número
muito significativo de profetas tanto palacianos (Deutero-Isaías) como
campesinos (Amós), pois o perfil profético desses anunciadores traziam em suas
mensagens a voz de lahweh, inaugurando um novo período: o reino messiânico.
Falar sobre o reino messiânico no período dos
profetas é detectar cuidadosamente as estruturas escatológicas que o tema da
esperança judaica proporcionou ao povo Por exemplo, a crise econômica do reinado
de Judá prejudicou sensivelmente os camponeses por causa dos altos impostos que
indicaram para os profetas menores, o anúncio de uma conversão da injustiça
social para uma vida digna e respeitada. Os profetas desse período
caracterizavam a esperança a partir de uma reconversão do reinado monárquico,
ou seja, o rei, os súditos, os profetas, os sacerdotes, o exército e até mesmo
o povo seriam alcançados pelo reino do Messias, pois a injustiça social seria
aniquilada.
O que significaria então essa esperança no
reino messiânico? Certamente, os profetas traziam um anúncio voltado para uma
figura política, sacerdotal, profética e humana, pois o Messias seria o
representante justo de Deus entre o povo. É nesse contexto simbólico-figurativo
que o Messias deixa de ser imagem e memória, ideal e ficção e,
fenomenologicamente falando, torna-se a esperança de realização num homem que
satisfaria os ideais divinos de justiça. Afinal, era ao rei que cabia a função
de administrar o mishphat e o tsadíq (justiça e direito). Sendo assim, os
profetas anunciam um reino messiânico como uma repulsa ao reinado dos reis que
não exerciam cabalmente a função digna e justa. Embora o ritual da unção do rei
fosse uma indicação de que o mesmo fôra escolhido por Deus, os profetas anunciam
um rei que é o próprio Deus: o Renovo Inaugura-se um novo momento na história
de Israel: a esperança de que o reino messiânico seja efetivamente inaugurado.
A esperança judaica do reino messiânico é
descrita por vários pesquisadores como manifestações históricas: quando Davi
começa a construção do templo, Natã o adverte do seu pecado de adultério como
sendo a decadência do seu reinado. A história dos cronistas narra episódios de
uma estrutura familiar real totalmente desvinculada do contexto da justiça divina.
Certamente, o reinado davídico não é o messiânico, pois a injustiça dentro do
próprio palácio é praticada por aquele que era tido como o escolhido de Iahweh.
Já, no reinado de Salomão, a injustiça é mais acentuada: o sistema tributário
para manutenção do templo, palácio e oligarquias tribais (sistema de
prefeituras), denominado corvéia, opunha-se totalmente ao projeto já outrora
declarado por lahweh (comp. 1 Reis 2:1-4). A partir de Salomão, a monarquia
sofre divisões, más estruturações, principalmente no aparato litúrgico,
religioso e cerimonial. Doravante, a nação de Israel e Judá vão ser dominadas e
o povo vai sentir-se desesperançado. A resposta histórica da esperança
messiânica somente é descrita pelos profetas que presenciaram o retorno do cativeiro
babilônico comandado pelo rei persa Ciro. Este momento histórico é considerado
messiânico porque a nação passa por uma renovação étnica, os valores da
tradição javista, eloista, sacerdotal e deuteronomista voltam a ser lembrados e
os novos líderes são escolhidos a partir do contexto da justiça e do direito
margeados pela experiência e vivência do cativeiro.
Concluindo, o período profético dentro da
história de Israel é caracterizado como um anúncio da esperança judaica de um
reino messiânico. Esse reino, todavia seria comandado por lahweh, visto que
administraria o direito e a justiça ao povo.
Em o
Novo Testamento A missão de Jesus é cumprir a esperança da salvação
Dentro da teologia bíblica desde Gênesis,
Deus já incluíra em seu projeto de criação do universo o resgate do homem
dominado pelo pecado (Gn 3:1-15). Essa missão em resgatar a humanidade, por
iniciativa divina, concluiu-se em Jesus. Sua missão foi a de cumprir o resgate
da humanidade, doando-se gratuitamente e cumprindo satisfatoriamente a vontade
de Deus-Pai. Esse cumprimento da missão deve ser entendido escatologicamente
dentro do contexto da soteriologia, pois Jesus é quem inicia e Cristo é quem
concretiza a esperança soteriológica. Não são duas pessoas, mas sim duas
características essenciais da função divina que representa a esperança e a
salvação. Cristo é a consumação de uma missão permeada pela esperança que a
criatura tinha de ser resgatada pelo seu Criador.
Dentro do plano bíblico de salvação, Cristo é
o enviado de Deus para cumprir a esperança soteriológica da vontade divina.
Sendo assim, Ele se torna a Missio-Dei de uma esperança divina compartilhada
com a humanidade. Jesus cumpre essa missão porque é Deus que salva.A missão de
Jesus é inaugurar a esperança do Reino de Deus
O aspecto escatológico da missão de Jesus é o
de inaugurar a temática do reino de Deus como uma nova esperança: a da prática
da justiça. O Reino de Deus é inaugurado por Cristo porque concentra em si a
esperança da humanidade. Ele cumpre os aspectos do reino messiânico já
anunciado pelos profetas vétero-testamentários. A missão de Jesus ao inaugurar
o Reino de Deus, coloca-se em duas situações de concretização: a primeira é o
de fundamentar o conteúdo do Reino de Deus, e a segunda é o de identificar os
efetivadores desse reino: o novo homem em Cristo.
Portanto, a missão de Jesus traz juntamente
consigo elementos visíveis da esperança no anúncio do Reino de Deus, ou seja,
os sinais visíveis do Reino de Deus. O primeiro sinal do reino é a
presença de Jesus no meio do seu povo. Essa presença traz como resultado final
a alegria, paz e celebração (Lc 17:21; Mt 18:20). O segundo sinal do reino de
Deus é a pregação do evangelho, ou seja, o Kerigma. Pois não havia até então
evangelho para ser pregado. Assim, a vinda de Cristo inaugura o tempo da
proclamação. Um tempo de anúncio das boas novas a todos, especialmente aos
pobres (Lc 4:18 - 19; 7:22). O terceiro sinal do reino foi o exorcismo. A idéia
aqui apresentada é a de que a possessão demoníaca é real e terrível, sendo que
a libertação só é possível através de um encontro de poderes no qual o nome de
Jesus prevalece. O quarto sinal do reino foram as curas e os milagres
realizados por Jesus, dando visão aos cegos, curando enfermos, dando audição
aos surdos, fazendo coxos andar, ressurgindo mortos, acalmando tempestades,
multiplicando pão e peixes, tudo isso não só apontando para a realidade da
chegada do reino, mas eram prenúncios do reino final, em que os problemas
vividos pelos homens seriam banidos para sempre. O quinto sinal do reino é o
milagre da conversão e do novo nascimento. O encontro com Deus e com o poder
salvador do evangelho, faz do homem nova criatura (II Cor 5:17). Um sexto sinal
é o povo do reino1 em quem se manifesta o que o apóstolo Paulo
denomina de "fruto do Espínto" (GI 5:22-23). Assim sendo1 fica
claro que o reino de Deus é governado por paz, amor, alegria, bondade,
longanimidade, benignidade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. O
sétimo sinal do reino é o sofrimento. No exemplo de Cristo nós temos o paradigma
para a nossa atuação como efetivadores deste reino. Foi necessário que ele
sofresse a fim de entrar na sua glória. Cristo sofreu por nós, deixando o
exemplo maior para que pudéssemos mostrar um sinal concreto para todos de que
recebemos a salvação de Deus, ou seja, do seu reino. Concluindo, fica bastante
claro que todos esses sinais apontam para uma esperança inaugurada em Cristo. A
missão de Jesus é criar expectativas de vida
Após vermos que a missão de Jesus era
inaugurar a esperança do reino de Deus, vamos agora ver a conotação que essa
missão vai assumir em relação à criação de expectativas de vida. Vale
ressaltar, que o significado da esperança dos contemporâneos de
Jesus está intimamente ligada na pluralidade do conceito vétero-testamentário
visto anteriormente. O que caracterizava essa época era a expectativa
messiânica. A idéia aqui apresentada é de um libertador da nação. Já na
pluralidade da época de Jesus, encontramos quatro tipos de expectativas: a
primeira, chamada de apocalíptica, entendia que o presente estava entregue a
poderes malignos e fadado a desaparecer. Haveria todo tipo de desgraça como
terremotos, fome, fogo, guerras e depois surgiria um novo tempo, repleto de paz
e justiça num mundo eterno onde a morte e todas as configurações malignas
estariam vencidas. A Segunda, chamada de rabínico-farisáica, adotou elementos
da apocalíptica e desenvolveu um tipo de escatologia semelhante, que unia as
diversas esperanças a respeito dos tempos finais. Há, evidência do caráter
político-nacionalista de esperada manifestação do reino de Deus. O povo,
privado de força política, vivia esta expectativa no legalismo. Desta forma,
constatamos
O Reino de Deus será erigido quando ele
libertar Israel da escravidão, sob os povos do mundo, por meio de poderosos
sinais, históricos o cósmicos, e obrigar os povos a reconhecê-lo como Senhor.
Já o terceiro grupo tinha também sentimentos
apocalípticos e era formado pelos essênios. Consideravam-se o único Israel
verdadeiro. Para esse grupo a espera do Messias davídico foi relacionada a
pessoa do Messias de Israel, visão essa extraída do Antigo Testamento. O quarto
e último grupo é o mais radical. São os Zelotas, que não se contentavam em
esperar calmamente a vinda do Messias, mas desejava sua vinda através da luta
armada. Eram profundamente nacionalista e traduziam sua expectativa em uma
prática guerreira de libertação, com o objetivo de forçar a realização do reino
por meio da força. É nesse contexto de espera que aparece a pessoa de Jesus, o
Messias. A expectativa do Antigo Testamento de lahweh iria intervir na
história. O Verbo se faz carne (Jo 1:14); Deus tornou-se homem, o Todo-Poderoso
apareceu na terra e veio ao encontro do homem. Em Jesus, o dia mundial da
salvação chegou como o grande dia de Deus. Aquilo que era futuro, tornou-se
presente nele uma realidade já presente entre os homens (Lc 10:23; 11:20;
17:20)
Portanto, em Jesus, a expectativa de vida se
faz presente. Jesus assume a missão de gerar vida, colocando a esperança sob
uma nova perspectiva. Em Jesus, a esperança se torna uma realidade concreta,
gerando uma expectativa nova para as pessoas. Essa nova expectativa gera também
um novo tempo: um tempo de paz, de amor, de justiça e saúde. Gera um tempo de
celebração, um tempo de festa, algo que só a missão de Jesus faz tornar
realidade. Essa missão, portanto, traz uma nova expectativa, pois ele cumpre
aqui e agora e aponta suas ações e palavras como sendo um acontecimento
salvífico do fim dos tempos.
Na Teologia Paulina ; A ressurreição
escato-cosmológica de Jesus enquanto paradigma missiológico
O apóstolo Paulo coloca na base angular de
nossa esperança o evento pascal e pós pascal e a união com ele (1 Tess. 4:14).
A ressurreição de Jesus, e em conseqüência, a dos fiéis são ações salvíficas de
Deus (1 Cor 15: 22 5) A pregação da ressurreição era uma esperança viva. Ela
elimina todas as dúvidas acerca da autenticidade da reivindicação de Jesus,
além disso, se a ressurreição de Cristo não fosse um fato, a
experiência na estrada de Damasco não teria passado de um sonho apenas e nada
convenceria Paulo disso. Ele sabia que Cristo havia ressuscitado. Esse era
portanto o fator determinante para a ação missiológica de Paulo: O Cristo
ressurreto! Para o apóstolo tudo o que se refere a Jesus Cristo é portanto, objeto
de esperança e de ação missiológica, especialmente a sua ressurreição. Desta
forma, o pensamento escatológico de Paulo une sempre o evento da ressurreição
de Jesus no contexto da expectativa escatológica, em relação aquilo que há vir
e a espera do futuro é sempre baseada no evento Cristo.
A missão de Paulo na confecção
escatológica da esperança cristã.
O apóstolo Paulo teve um papel muito salutar
na confecção do conceito escatológico da esperança cristã. Afinal, não fora fácil para ele conscientizar os cristãos acerca dessa realidade, pois
a influência judaica (acerca do messianismo) e a grega (a respeito da utopia
filosófica) são religiões ou sistemas já muito bem estruturados e de difícil
acesso. Dessa forma, pode-se afirmar que a missão de Paulo foi a de
compor a metodologia teológica necessária para se conceber a esperança cristã.
Para o apóstolo, a fé é o critério para se
compreender a esperança (Romanos 1:16-17). Ela é o sujeito, pois o objeto da
esperança é, normalmente, escatológico: a glória de Deus, a esperança reservada
nos céus (CI 1:5), a graça que será concedida na revelação (escatológica) de
Jesus Cristo. Era preciso que o apóstolo desse aos cristãos a
segurança necessária aos obstáculos enfrentados: o sofrimento, a desesperança,
a injustiça, a opressão, às doenças etc. O amor também ocupa uma saliência na
tríade paulina (1 Coríntios 13:13, pois fé, esperança e amor são dons a serem
exercitados), veiculado pela expectativa da comunhão em Cristo pelo Espírito.
Sendo assim, essa construção do amor entre fé e esperança ajuda a
concepção paulina para estabelecer conceitos, diretrizes e medidas pastorais a
favor das comunidades primitivas.
A variedade das experiências, pelas quais
Paulo orientou as comunidades a suportarem, resultou como elementos didáticos
da preocupação apostólica em redescobrir novos horizontes para a fé cristã.
Esses horizontes foram vistos nos personagens bíblicos (Rm 4:18), naquilo que
não vimos ou sentimos (Rm 8:24; Hb 3:6), na glória de Deus (Rm 5:2); na
libertação do pecado (Rm :20), na salvação do justo (Rm 8:24), na alegria dos
justificados (Rm 12:12), na libertação do perigo (2 Cor 2:10) etc. Enfim,
várias passagens que estruturam o pensamento de Paulo, além, é claro, de
conciliar a missão, a glorificação de Deus e a unidade do Corpo.